19/12/2020

SEF

 Portugal continua a ser um atraso de vida em quase tudo. E a forma como recebemos emigrantes, e potenciais emigrantes, é comportamento mais do tempo da escravatura do que do século XXI -aliás nem no século XX eu tolerei este atraso.

E o senhor ministro, que têm a honra comprometida, comporta-se como um prepotente quando deveria ser exigente, e exigente quando deveria ser honrado.

O resto do governo lá segue, entre o descalabro, a incompetência, a falta de visão e, lá entre dentes a dizer 'que raio de sorte nos ter saído uma epidemia, poderíamos ter tido uma santa governação tendo em conta a fraca oposição; mesmo quando aumentamos o prejuízo pró zé-povinho pagar sem muito bufar.'

E agora o ministro decide nomear um militar... para pôr tudo nos eixos presumo, com mão pesada, não com visão humanista.

Esta gente não tem mesmo a menor ideia do que é ser pobre; português ou emigrante. Vivem, certamente, num mundo especial, e a que só eles têm direito... por ser mais especiais...

16/12/2020

NÃO TAP A VISTA

Fala-se, diz que disse, estuda-se, audita-se, privatiza-se, 'politica-se', nacionaliza-se, consultado ria-se, grita-se, manieta-se, escarnece-se, obedece-se, esbanja-se, fatura-se, f...-se!

04/12/2020

ISTO NÃO É COMPORTAMENTO DE ADULTOS

A propósito do tweet chinês com uma montagem falsa da imagem de um soldado australiano a segurar uma faca no pescoço de uma criança afegã só gostaria de dizer que é incompreensível ver este tipo de atitude por parte de um país que quer fazer parte do grupo de países-líder do mundo, e ainda para mais com o historial interno de violações dos direitos humanos pouco ou nada recomendável...

POSITIVO versus NEGATIVO = ELECTRICIDADE CARA

 Sempre ouvi os governantes, em contramão com o sentimento popular, a fazerem afirmações pela positiva -como que a incentivar a moral do povo- quando tudo estava de bradar aos céus. Mas de há uns tempos para cá o ‘disco’ começou a tocar melodia menos inspiradora, e ontem, ainda estou incrédulo, ouvi o 1º Ministro a dizer que o caminho vai ser penoso. No mesmo noticiário também ouvi um comissário europeu a dizer ‘the future looks bright’.

Também não percebo porque tem o exército, e as forças de segurança, mais prioridade para a vacinação do que boa parte das pessoas com mais de 65 anos; supostamente esta gente deveria estar apta e em boa forma física. E os professores, porque não estão já na primeira vacinação também?

Enfim, eu também já tomei a vacina da gripe, por prescrição médica, mas sei que ainda há mais velhos do que eu que ainda não a tomaram, por incompetência governativa claro. E se nem a vacina da gripe conseguimos dar a tempo e horas aos que dela mais precisam, está visto que as vacinas covid-19 vai ser ainda pior: planificação/preparativos para que te quero.
Mais do que a demonstrar a perigosidade de um vírus, o que se passa é a constatação do que se andou a varrer para debaixo do tapete durante décadas a fio nos meios: empresariais, medicinais, sociais, criminais, educacionais... relativo às questões salariais/laborais, de saúde pública e pessoal, de protecção dos indefesos, de justiça, de educação visionária... 
Esta não é a prova do algodão, é a prova do mal. Que se fez. Que se faz ainda. Maldade!

25/11/2020

MOÇAMBIQUE

Além da pandemia, da pobreza extrema, da má governação, dos desastres naturais, e mais recentemente os assassínios perpetrados pelos terroristas islâmicos, é víctima também do esquecimento do resto do mundo, dito de civilizado, que não vem em seu auxílio e que deixa este 'cancro' moderno-religioso continuar a ceifar e a violar vidas, a aterrorizar sociedades, e a alastrar impunemente.

WHAT WAS GOOD FOR THE CONSUMER…

(said the richest man - like he is talking to stupid people)

It is not good for the consumer, because in the very end the bill the consumer and others have to pay is mighty:

 

a)     All of the world bookshops will go bankrupt;

b)    With it many more jobs will be lost than what the richest man is creating

c)     And soon will replace with robots

d)    It is giving him the power to say who publishes or not

e)    Many pennies to him are billions but to others will be always pennies

f)      One has it all

g)     And so on

 

P.S. And the ‘a/voided’ taxes owed to many countries by the, unbelievably still allowed, Aggressive Tax Avoidance Schemes?




14/11/2020

O TERRORISMO DE CARÁCTER ISLÂMICO

O ocidente, que para o bem e para o mal recebe melhor os devotos do islão que para cá decidem emigrar do que no sentido inverso, já há muito tempo que deveria ter dito aos líderes de países islâmicos que fomentam extremismo e terrorismo que, ou mudam de discurso ou terão de sofrer as consequências económicas, diplomáticas e demais que daí poderiam advir. E que o discurso extremista não pode ser aceite vindo de líderes religiosos -mais parecidos com líderes terroristas do que exemplos de bondade e tolerância. Já há muito que se deveria ter sinalizado este logro, em especial na nossa europa comunitária, e ter posto um travão ao ‘business as usual’ com países muito dados a promiscuidades, e financiamentos, com as hordas de energúmenos que misturam religião com frustração. Sim, a frustração nunca pode ser aceite como atenuante para comportamentos criminosos e horríficos; tanto para os chamados ‘infiéis’ como mesmo para os que professam da mesma religião e que são os que sofrem na própria pele, e até com a própria vida, as maiores atrocidades destes seres atrozes.

Como sempre, corremos atrás do prejuízo porque quem manda não tem juízo de valores; de longo prazo mas atempado.

11/11/2020

PSICOLOGIA PRECISA-SE

Está confirmado (há muito, infelizmente, que já o sabemos e sentimos) que os governantes e políticos de todos os quadrantes não têm qualquer empatia com o zé-povinho e todas as suas dificuldades. Nem o disfarçam -vá lá, nas campanhas eleitorais sacrificam-se e ajoelham-se em modo pedinte. Debitam dados e contra-dados como se estivessem a falar de números ou tivessem só eles o monopólio da razão e com a única preocupação de contrapôr, ou os jornalistas ou a oposição. Não falam de medidas essenciais para o bem-estar de um povo, nem são claros e honestos quando erram.

A psicologia, não no modo engodo como é usada para vender/promover tudo o que não é essencial, é fundamental para uma comunicação sábia e serena, objectiva e primordial. Os partidos políticos precisam de ter aconselhamento psicológico urgentemente. E também para perceberem que estão a lidar com seres humanos, não com votantes que só interessam -e são ressuscitados- a cada eleição, e que estes têm sentimentos, famílias, problemas, dificuldades, saúde mental e corporal...

O mesmo se aplica ao jornalismo.

E se há televisão pública, ela deveria liderar -não em audiências- na prestação de um serviço imparcial, sereno, exemplar, e esquecer o sensacionalismo -poderiam começar com a música-genérico do Telejornal: quem quer ouvir um som que causa mais stress do que curiosidade. Usem uma música suave, calma... e mais do que nunca agora com a pandemia. Informem com contenção e cuidado no uso do palavreado. Sejam carinhosos, e cuidadosos; nós é que pagamos! 


03/11/2020

A. VENTURA

Não sei o que irão fazer os líderes dos diversos partidos de direita que querem formar o próximo governo nos Açores, mas espero que reflitam muito bem antes de o fazer.

O que sei é que se aceitarem/procurarem o apoio do Chega -partido cuja ideologia escroque e oportunista não pode ter aceitação na nossa sociedade- para governar, os senhores envolvidos, e em especial Rui Rio, passarão a ser as marionetas que se sujeitaram ao controlo de um minorca desprezível por sua livre vontade. Ficará, também, para a história como o que Foi mas já não É, e acabarão por ser a barriga de aluguer que gerará uma perigosa besta. Com isso levarão o PSD à irrelevância -que atinge já os outros associados- e destruirão todo o legado que tanto gostam de associar a Sá-Carneiro: este não teria qualquer pudor, ou dúvida, em rejeitar uma tamanha ordinarice! Benvindo às implosões auto-infligidas! E ao Portugal dos brancos, perdão, brandos costumes!

15/09/2020

SIN-TECH, A NOVA DROGA - THE NEW DRUG

Há drogas desde os tempos ancestrais. As mais recentes foram as sintéticas. Mas já existe uma nova droga, muito mais disseminada, problemática mas pornograficamente lucrativa e legal, que qualquer uma antes: a droga 'Sin-tech', desenvolvida em laboratórios de Silicon Valley por algoritmos desregulados, mas programados e de donos humanos. E os governos ainda dormem...

There have been drugs since ancient times. The most recent were synthetic ones. But there is already a new drug, much more widespread, problematic but pornographically profitable and legal, than any before: the 'Sin-tech' drug, developed in Silicon Valley laboratories by unregulated algorithms, whose programmers/owners are human. With governments still asleep...

17/07/2020

TOT – TIME OFF TASK -a recipe for disaster, with not only a bad taste but a temper

We start with time off amazon -TOA’z, add time off facebook -TOF, add time off google -TOG, add time off apple -TOA’pp, add time off twiter -TOT, add time off instagram -TOI, mix it all up, than let it bake for a while on a tax oven and, when you start to see it bending and wobbling, add time off war -TOW, add time off money -TOM, add a bit of time off computer -TOC, and lastly add time off pollution -TOP, put on any dish of your liking sprinkled with peace of mind, enjoyment, and just watch it with friends and family 'till it matures into a friendly ecosystem... afterwards, just nurture it!
TOT is Bezos be(a)st creation!

15/06/2020

EVERY

Body likes a good tan but not everybody likes a black human.

PORTUGAL, AFINAL

Também não é flor que se cheire no que respeita à violência policial.
Relembro, como exemplo recente, o caso da morte bárbara de um cidadão ucraniano às mãos de polícias do SEF.
E a bonomia do juiz ao decidir não pela prisão preventiva mas domiciliária -ao contrário de Rui Pinto- dos seus presumíveis autores: incrível, a dualidade das decisões.

07/06/2020

A SAÚDE MENTAL É FUNDAMENTAL

Andamos há milhares de anos a desprezar a saúde mental. Nunca a compreendemos verdadeiramente. Menos a tratamos consistentemente. Hoje em dia, perante passos ainda tímidos, parecia tudo mais encaminhado para a sua fundamental valorização, compreensão e tratamento adequados. Mas eis que uma pandemia chega, avisada mas desacautelada, e a saúde mental volta ao esquecimento. E ao agravamento. Acrescente-se as eternas teorias da conspiração, e agora em pleno frenesim das redes sociais -ainda pouco, ou mal, estudadas nos malefícios que causam à nossa saúde mental, em particular- as perigosas notícias falsas (fake news) que andam por aí como fungos em climas húmidos, e o potencial para ‘in/afectar’ ainda mais a saúde mental individual é abismal. Mas não esquecer que a sociedade, como um todo, também têm saúde mental. E pelo que vejo está a precisar de assistência médica urgente; antes que seja tarde!

05/06/2020

BREATH OF A LIFE

The tragic death of George Floyd is one more stain in police brutality!
I am white and have had a hard life most of my life, but most of black people have a hard life plus all the discrimination associated with their blackness -well beyond belief!
I have been shocked and ashamed of this -impossible to qualify but inhuman- behaviour in the past. I am shocked and ashamed that this behaviour still 'survives' in the present. But I truly hope this will be the turning point: -It's a crime against humanity!
All this while "nothing's new" on Trump's appalling lack of: leadership, kindness, integrity, empathy, honourability, humanity...
P.S. And the discrimination against Women, Children and the Poor!...

26/04/2020

A MINHA PRIVACIDADE NÃO É TUA

O senhor Zuckerberg, que considera que “a privacidade já não é a norma social”, seguramente tem um único e conflituoso interesse económico nela. Aliás, parece que quer ser o dono da nossa privacidade, o que é um verdadeiro case study, entre outras coisas para a investigação criminal... E é tão inimigo da privacidade quanto as ditaduras mais brutais. Mas não irei entrar em mais discussão porque nem faz sentido, nem está aberta a isso: é uma coisa PESSOAL, A MINHA PRIVACIDADE, e cada um deve decidir o que fazer com ela. Assim fosse o Facebook, público e transparente. 
E já agora, estou ansioso para ver o dia em que vais ser responsabilizado, criminalmente, pelo vírus das fake-news, que com a conivência da maior parte dos governos deste planeta se tornou a maior, e mais perigosa, epidemia permitida por um ser humano que não respeita nada nem ninguém, nem nunca foi obrigado a assumir responsabilidades. Essa é outra epidemia que deveríamos estar a erradicar sériamente antes que ela erradique todos os valores democráticos, sociais e individuais, e a tão vital imprensa livre, espoliada pelas redes sociais sem o pagamento devido, e com a benção, outra vez, dos governos -talvez porque assim podem criar a narrativa que mais lhe interessa, e sem escrutínio algum.
E pela ansiedade com que todos estamos para beijar-mo-nos, abraçar-mo-nos, conviver numa esplanada, praia, parque ou simplesmente em casa, a dita rede-social está não só sobrevalorizada, como foi criada/aperfeiçoada mais para causar dependência do que ser útil, de facto. 
A minha família, os meus amigos, e até alguns desconhecidos, são muito mais valiosos e importantes em pessoa! 
E toda a minha informação pessoal pode ser usada para o bem comum, NUNCA para enriquecer uma empresa, e os seus shareholders, de forma dissimulada e perigosa.

24/04/2020

SOS HUMANIDADE

O mundo prepara-se para uma tragédia ainda maior do que o covid-19: a fome.
Que estamos a fazer? Nada! Apenas preocupados com a economia. E a fome? Isso é coisa longínqua, quer do mundo ocidental, quer das prioridades dos bancos, quer do conhecimento/interesse dos mais ricos.
Por exemplo, Jef Bezzos. Ainda não ouvi pio dele a dizer que iria encomendar comida, com os seu 150 biliões de dólares (e a aumentar) para os humanos que estão em vias de morrer à fome... Sim, eu sei, ele não é pai deles, nem têm a responsabilidade moral de o fazer... porque esta é a dualidade humana: ver ou agir. Vemos mas não Agimos! (‘Shit happens!’) E a vida continua que é preciso consumir o que resta do planeta, e em breve, sonham alguns, outros planetas mais próximos. É triste, mas não podemos parar; a não ser que sejamos obrigados por um covid- 19, prometido mas desvalorizado.

A BATALHA DA PACIÊNCIA E DA MANHA GANHAS PELA DITADURA

Dizer que a abertura à China foi pensada, a ocidente, como uma forma de trazer mudança e democracia à China é poesia que nem o mais acérrimo utópico, ou o desnorteado sonhador seriam capazes alguma vez de imaginar. O único interesse, e foi esse que pressionou (e moldou) o poder político, foi económico: das grandes multinacionais e dos grandes investidores -em que todos saíram a ganhar menos o povo de ambos os lados (embora na aparência assim o parecesse). Isto apesar de terem tido acesso a produtos ora baratos, ora ainda mais caros -que passaram a ter maior margem de lucro- mas menos duradouros e por isso necessitando de substituição com maior frequência causando, assim, maior impacto negativo no ambiente -incomportável para a vida na terra. 
E o grande vencedor foi a irredutível China, aliás o partido comunista chinês. Venceu em todas as frentes que queria, e ainda nas que pensou teria de fazer mais e maiores concessões: propriedade intelectual, know-how de ponta, direitos humanos internos, permissão para as empresas internacionais terem acesso ao seu mercado sem restrições. Enfim, deram-lhe a cenoura, depois o bolo, a cereja, e por fim, o mundo, quase sem gastar um tostão. Aliás, com lucros inimagináveis para o partido comunista: morais, financeiros e militares; para as empresas estatais, através duma teia de empresas pseudo-privadas mas de facto controladas pelo partido e pelos militares; e por último, para o povo chinês -transplantado do campo para a cidade- mas sem nunca terem passado no crivo dos valores ocidentais face à ausência total de direitos humanos a não ser os de trabalhar, calar e vergar.
A ocidente, foram-se rendendo à vontade cada vez mais poderosa e assertiva do partido comunista e sua liderança omnipotente. E depois de se terem rendido à artimanha, passaram à fase seguinte (inevitável) de venderem  empresas estratégicas, ao desbarato, sem acautelar os interesses nacionais, sem questionar a segurança e futura dependência. E, o mais incrível ainda, confiando em quem não é de confiança, com provas dadas em todas as frentes: desde o total desrespeito pelos direitos humanos em geral, e das minorias em particular, pela ditadura de facto cada vez mais fortalecida e por isso vacinada contra qualquer valor democrático, pela corrida ao armamento e poderio militar, pelo desrespeito por normas e regras internacionais, bully de países vizinhos com quem tem disputas territoriais, falta de transparência em qualquer área ou matéria. 
Por último, a silenciosa mas metódica ‘compra’ em 'saldo' de países pobres e com fracas instituições governativas e judiciais, através de investimentos em infra-estruturas (BRI, Belt and Road Iniciative)-pagas e construídas pelos chineses, naquilo que é comumente conhecido como uma ‘win win (e win)’ situation: 1) financiam, 2) fazem o trabalho (empresas, e mão-de-obra em parte, chinesas) recebendo em pagamento o seu próprio financiamento 3) e ainda ficam com um crédito (impagável para a maioria) que lhes serve de porta dos fundos para acesso a tudo o que seja valioso (e o único motivo, de facto, para o interesse chinês) nesse país, enquanto mantém um estrangulamento vital (controle de facto) aos países que por aí se aventuraram -muitas vezes a troco de subornos a altos dirigentes e governantes sem escrúpulo.
E assim chegamos ao covid- 19 e à triste figura que todos os países considerados avant-garde -histórica e tecnologicamente-, democráticos e pseudo-exemplos de sociedades cultas e progressivas, estão a mostrar. Ah! E extremamente respeitadoras dos direitos humanos dos seus povos (com alguma questionabilidade aqui e ali), mas sem nenhum respeito pelos do povo chinês (conversa fiada não conta!), oprimido e desprezado pelos seus algozes. Aqui, falhamos estrondosamente, quer pelo nosso egoísmo pérfido, quer pela nossa maldosa falta de remorsos, e fatal falta de moral. 
E por isso, e muito mais, estamos agora a viver uma onda de populismos, com resquícios ditatoriais um pouco por todo o mundo democrático: desde os Estados Unidos, Inglaterra, Hungria, Polónia, Áustria, Itália, Filipinas, Brasil, etc...

A falta de estratégia (apesar do ocidente pensar que tinha uma) é evidente e inqualificável. A China foi a única a demonstrá-la. 
E se isto tivesse sido um jogo de xadrez já teríamos sido postos em xeque-mate há muito tempo atrás. Mas tudo se resume à falta de respeito e conhecimento de outras culturas, a ocidente -como aconteceu no Iraque, no Congo, no Vietname, no Afeganistão, no Médio Oriente, etc.- a vistas-curtas, a falta de planeamento a longo prazo e, acima de tudo, de coesão desejada pelo povo ocidental e seus líderes estadistas, não desenhada por meia dúzia de burocratas, tão arrogantes quanto ignorantes. 
E agora que chegamos, novamente, a um ponto perigoso de tensão global, polarizado, mas com poucos estadistas e líderes carismáticos que pensam apenas na sua sobrevivência política, por razões e interesses, diversos, e  no meio de uma pandemia global, como é que vamos construir pontes, remediar males internacionais, combater o aquecimento global, enfim, sobreviver como raça humana, inteligente e culta? Como?...

AS GRANDES QUESTÕES QUE AGORA RESSURGEM

Porque ficam os mais pobres, a maioria de nós, quando de repente se vêem sem emprego, logo na penúria, não conseguindo sobreviver sem ajudas logo no primeiro mês? Porque não têm poupanças. Como poderiam, com salários miseráveis! 
E tudo isto a acontecer também na Europa e nos EUA. Claro, na India é bem pior. Como em Angola. Moçambique. Na própria China. Na Turquia e no Bangladesh também. Até no Reino Unido. 
Mas o que bem sei é que os seus chefes e patrões estão a ter confinamentos agradáveis, e desafogados, porque ganham 50/75/100/200/500/100.000 vezes mais do que os funcionários que lhes geram a riqueza com suor, sangue e lágrimas.
Porque continuamos a fazer negócios com ditaduras, que oprimem os seus povos, que vigiam tudo e todos 24/7 x 365?
Porque continuam alguns desportistas, artistas e afins, a ganhar mais do que os melhores cientistas, quando são estes últimos os que têm de encontrar soluções para crises avassaladoras como esta?
Porque continuamos a poluir tanto, e a destruir o planeta consumindo-o quais canibais?
Porque continuamos, vergonhosamente, a alimentar (essencialmente homens, não é incrível) empresários que têm fortunas bilionárias -que dariam para pagar dívidas inteiras de muitos países- ganhas mais por medidas expeditas: como não pagar quase impostos nenhuns em lado algum; como pagar salários miseráveis; como usando gratuitamente a infra-estrutura da internet para seu grande benefício sem custo algum?
Como poderemos estar a seguir o percurso que nos leva à auto-destruição, seja festejando, consumindo, ignorando e dizimando, seja ao que parece, com orgulho e honra de um grandioso feito?
Porque estamos a deixar resvalar a importância da Democracia e da Imprensa livre e pujante, o centro vital da vida ocidental e o seu maior exemplo mundial, para a sarjeta, como se ditadores fossemos?

DISGUST

I will never be able to express it in ways that would make me feel good, but I am going to try.

How I despise the billionaires, and the super-rich, and all the methods they use, or have at their disposal to achieve that, while billions of people struggle to make it every day.
I know that many of them are more lucky than anything to achieve what they had, plus, they just got really lucky beyond belief as they manage to pay almost not taxes on their pornographic gains; this while most of western governments are trying to catch flies when they could get overweight tax avoidance ‘legal’ schemes to fill the public tax treasury.
And their monopolies not only bring us close to an economic disaster, but they, and more importantly, buy out straight possible hard competitors -usually run/started by a greedy bunch who prefer to sell out and profit than to go for it and make the market a vibrant, useful and fair tool for human improvement.
Just have a look around the world and how corona virus is impacting hard the livelihood of the vast majority of the population, for example. Meanwhile, Bezos is pushing its workers to the limit, not only to profit from the pandemic but, quite importantly and devilishly, to gain more market share -I hope he will regret it deeply in the near future. I do hope we all take a turn and stop consuming like mad, and give this guys and their companies a hard time, and send them packing and in need of a regular job. That would be the perfect epiphany.
Oh! And the banks, and it’s bankers, they all should be held accountable. If we lock down thousands of black African Americans, another example, for decades -and many not even commit the crimes they are accused of- for minor offences that in civilised countries would land them a few months or none in prison, why on hell there are so few, and with the choice to get locked (paying for it) in special prisons for the rich, bankers behind bars? 
By the way, look at Bill Gates and learn what it is to be talented and caring!

RUI PINTO E A JUSTIÇA À PORTUGUESA

Ainda não escrevi, aqui, sobre Rui Pinto, mas foi por falta de tempo não de vontade.
Apesar dos métodos, ele merecia que o povo português tivesse saído para a rua e exigido a sua liberdade; poucos o fizeram antes do 25 de Abril, muitos menos em 2019. Não sou conhecido, famoso, ou vaidoso. Mas sou coerente.
Rui Pinto merecia ser tratado com mais respeito, apesar do que está acusado. E nunca, nunca, deveria ter sido preso preventivamente. Prisão domiciliária sem acesso à internet? Sim, bastaria!
Onde está o senhor Paulo Gonçalves e a sua e-toupeira?
Onde está o senhor Ricardo Salgado?
Fico-me só por estes dois exemplos, que são tão díspares quanto abrangentes do quão má e injusta é a justiça portuguesa: há mais carteiristas nas cadeias portuguesas do que corruptos; há mais victímas de violência doméstica do que agressores condenados; e há mais gente à espera da justiça que nunca chegou do que justiça feita.
Há tantos crimes arquivados, que arquivar um em troca de ajuda preciosa à justiça e às finanças públicas seria de elementar justiça, não? 
Também poderiam deixá-lo prescrever, matéria em que somos especialistas.
Se eu fosse 1º Ministro já lhe tinha dado emprego! 

REMEMBER ‘LOCK HER UP’?

How far the American people are going to allow Donald Trump to make them the laughing-stock of the world?
How far the republicans and the democrats are going to allow him to destroy the vibrant and amazing american democracy? 
How much longer is going to take for an adult to take over him?

E já agora, quando irá o povo brasileiro destituir o louco e perigoso Bolsonaro?

SOU ZINHO VERSUS MAU ZINHO

A única coisa que percebo de economia é que tenho de viver com o meu ordenado, e que se ele for de 2.000 euros eu posso gastar mais do que se fosse de 500 euros!

Agora a sério.
O mundo, e todas as pessoas que nele vivem, sempre foi a minha maior preocupação: fazer dele um mundo mais justo, mais pacífico, mais igualitário, mais humano. É uma tarefa simples mas as artimanhas dos poderosos dificultam-na dramáticamente. É assim há tanto tempo que já tivemos tempo de aprender a lição. Mas não fosse a necessidade básica da sobrevivência e, consequentemente, a incapacidade de juntar todos os braços e pernas dessa imensa minoria para dizer basta, já o assunto teria sido resolvido. Mas não, e a elite, onde quer que seja, aproveita-se disso para nos escravizar, de uma maneira ou de outra. Quero dizer, infâme, não importa se antes da abolição, ou depois, só mudando a estratégia -pagar miseravelmente para controlar ad aeternum.
Depois deste intróito, passo a dirigir-me aos dirigentes europeus, insignificantes em termos comparativos à China e aos EUA, mas, mesmo assim, que poderiam ser a diferença e o exemplo neste mundo cada vez mais bipolar -como a doença. E o que vejo? O que sempre vi: a habitual picardia norte/sul, este/oeste, Rússia sim ou não, África -só para não nomear um a um, e perdoem-me porque África merece muito mais respeito e admiração do que aquilo que demonstramos, quer na colonização, quer após a descolonização, quer agora com a Chinanização - que fazer contigo?, a Ásia, cada vez mais o centro do mundo, e a Oceânia tão lá longe que nem sabemos o que fazer com ela.
Pois este momento covid-19 poderia ser o percursor para um novo começo. Em primeiro lugar para afirmar que só em uníssono seremos respeitados e poderemos vencer este desafio, e consequentemente os vindouros. Que só em uníssono faz sentido todo o sonhar destas gerações - que irão receber o testemunho, em breve, e o maior desafio que a humanidade alguma vez enfrentou: o aquecimento global e a própria vida no planeta Terra – sem que nós, os líderes, os velhos, e os adultos, lhes tivéssemos facilitado a vida. Que só em uníssono faz sentido a própria existência da União Europeia. Mas, mais importante, este é o momento para mais uma lição de vida: a união faz a força. Não é o momento para uma lição de moral... O tempo é de acção, não de conversação! E, para findar como comecei, o uníssono seria tanto melhor se nele incluíssemos todos os países do mundo!

Gostaria de complementar este texto com duas transcrições de um precioso artigo “Europa: responsabilidade e bom senso”, da autoria de António Mendonça, e publicado no Expresso (Caderno de Economia) de 18/04/2020:
...”Nesta crise, em que a analogia com a situação de guerra tem sido muito utilizada, podemos imaginar o que seria um exército comandado por um Estado-maior que adiasse sistematicamente as decisões fundamentais em pleno campo de batalha e nunca tomasse as decisões na dimensão requerida para enfrentar com sentido de vitória o inimigo. É óbvio que estava aberto o caminho para o desastre.”
...“O escrito em questão intitula-se ‘As consequências económicas da paz’ (Keynes 1919) e nele se pode encontrar uma das mais lúcidas análises do período histórico em que ocorreu o primeiro grande conflito mundial. E, sobretudo, uma crítica implacável ao modo como os responsáveis económicos e políticos da época se mostraram incapazes de dar respostas aos problemas, ao produzirem um tratado que não só era completamente desajustado das realidades e necessidades da altura, como, ao impor penalizações e indemnizações à Alemanha humilhantes e impagáveis, acabou por favorecer a ascensão do nazismo e outros autoritarismos que desembocaram na Segunda Guerra Mundial.”
Vale a pena lerem o artigo completo!

Este escrito é dedicado ao ministro das finanças holandês.

11/04/2020

SENHORA MINISTRA DA SAÚDE, ETC

Se a medicina tratasse a doença como a política trata a verdade...

NÃO VAI FICAR TUDO BEM NÃO

Como já era previsto, os mais fragilizados -a todos os níveis- da sociedade já estão a pagar caro por esse facto. E vão pagar ainda mais, muito mais, quase como se isso fosse agora uma tradição. É para os ricos que vai ficar tudo bem, como sempre. E para alguns desses ricos ainda vai ficar muito, mas mesmo muito melhor.
O que me alenta (ainda sou um sonhador) é que esta seja a grande lição que tanto precisavamos. E que aprendamos com ela; se à menor calamidade os pobres são sempre os mais vergastados e despojados do que já não tem, então...

05/04/2020

CARTA ABERTA ÀS NOTÍCIAS

CARTA ABERTA À RTP

Há já algum tempo que ando para vos escrever. Em primeiro lugar para vos pedir, encarecidamente, que arranjam um nova música para acompanhar o Telejornal: a actual, recentemente introduzida, é tão marcial que incomoda e cria uma angústia desnecessária; provávelmente já foi causa de alguma ida ao hospital com um ataque de ansiedade (especulação minha- mas isto também não é um filme do Hitchcock). Além disso, não merecemos, muito menos por parte do canal público, tamanha falta de sensibilidade. Isto não é o tempo das trombetas a anunciar os reis ou as notícias. Já não fazia sentido antes do telejornal ser só sobre o covid- 19, como revela, agora que o Telejornal é somente o Telecovid- 19, uma completa ausência de bom senso. E bom gosto.
Obrigado. E desculpem o incómodo!

E CARTA ABERTA AOS RESTANTES CANAIS, E AINDA À RTP,

Agora em modo covid- 19 notícias todo o longo dia. Párem e pensem. Abreviem as notícias sobre covid- 19. Comunicados os dados estatísticos, a evolução dos mesmos, a título nacional e internacional, entrevistados, já, todos os especialistas e alguns governantes, pouco mais há a acrescentar. 
Por exemplo, de que serve as discussão sobre se se deve ou não usar máscara. Só gera confusão! O cerne da questão em Portugal é: não há máscaras (nem outras coisas essenciais, agora e antes do agora) que cheguem para todos, não as produzimos cá, não cuidamos a tempo e horas -tivemos, pelo menos, Janeiro, Fevereiro e início de Março para o fazer. Mas, como sempre, só fazemos as coisas que temos de fazer quando não podemos fugir mais com o rabo à seringa. Deixem-nas, portanto, em paz e para o uso hospitalar.
Outro exemplo: por que razão têm de ir para dentro de um hospital filmar? Já não há caos e trabalho que chegue, e ainda estamos só no início, sem terem de andar a ser cicerones de um operador de câmera e um jornalista? Que aliás só devem atrapalhar, além de pôr em risco a saúde de toda a gente, e ser um precedente que não tem precedente: nem a familiares -excepto acompanhante de crianças infectadas- é permitida a entrada.
Outro exemplo: porque andam na rua se pedem à maior parte da população para não andar? É assim um trabalho tão essencial para travar a pandemia? Dêem o exemplo.
Outro exemplo: já vi as mesmas imagens de arquivo 3 semanas seguidas, o que demonstra  o quão é evidente a desnecessidade de ‘esticar’ um elástico que já é, em si, tão frágil.
O que isto mostra é uma cacofonia própria dos galináceos, uma corrida estúpida que agora começa hilariantemente não às 20 horas em ponto mas às 19 horas e 57, 58 ou 59 minutos (porque um esperto deu o mote, e já nem me lembro quando) e que perdura, perdura, até às 21 horas e...
O tempo, agora é de arregaçar as mangas, quem têm de o fazer. De estudar e planear o futuro. De investigação científica. De solidariedade e de quarentena. E de aproveitar para mudar o percurso para o futuro. E quanto mais calmos e comedidos estivermos melhor. O confinamento, o sofrimento e a angústia já são em demasia, por favor aprendam também a lição.

04/04/2020

ALGUNS PENSAMENTOS RECENTES

26/03/2020
Os bancos, tal como as farmacêuticas, só deveriam ter autorização para colocar produtos no mercado depois de rigorosos testes para se ter a certeza que não serão nocivos para a saúde dos seres humanos, convenhamos, para a natureza em geral.
27/03/2020
Se os bancos, os empresários, os políticos e o povo, se comportassem como a natureza, naturalmente teríamos uma sociedade mais equilibrada, e por consequência mais justa e feliz. (tradução natureza/português da dicotomia em comparação: Quando o predador come mais do que deveria, depois têm de fazer dieta. Quer queira quer não!)
3/04/2020
Doping, start-ups inflacionadas, bancos, influenciadores/corruptores, redes anti-sociais, religiões comerciais, photoshops, estereótipos, bi/mi/trilionários, pesticidas e playboys... tudo o que a humanidade, e sua longevidade, não precisa, mesmo!
P.S. Pergunto-me porque é que custa tanto à UE, que gosta tanto de regulamentar (quase) tudo -até os frutos e vegetais menos atraentes, ou pequenotes (quererão criar uma raça ariana para o mundo frutícolo/vegetal?)- mas nada, mesmo nada por incrível que pareça, a proibir o uso de micro-plásticos... Etc.
4/04/2020
Tanto como sanitizar a sociedade, precisamos de a re-humanizar. Chegou a grande oportunidade, não só para mudar o discurso, como, mais importante, mudar o percurso.
...
Se os peixes predadores se comportassem como os pescadores que pescam em excesso...
Se os animais selvagens nos começassem a caçar para resolver problemas de erecção...
Se as árvores deixassem de produzir oxigénio e começassem a libertar CO2...
Se os oceanos começassem a construir muros nas praias...
Se as pessoas dóceis deixassem de ver televisão, youtubes e comprar online...
Se as pessoas bonitas deixassem de ser feias...
Oh! como é bonito o som dos pássaros, o cheiro da erva a crescer, o borbulhar da água a correr pelos campos, o sorriso benigno de um vizinho; como é maravilhoso ver tão poucos carros a circular e aviões a voar;
Talvez ainda seja promissor sonhar o futuro...

26/03/2020

COVID 19

Obrigado, covid-19,
Por teres afastado todos de mim.
Gosto de viver isolado,
Não ter contacto humano,
De desaparecer no ‘smartphone’
Para estar online ininterruptamente.

Obrigado por confirmares
A certeza de que, como sempre,
Amo a minha família e os meus amigos,
E que tenho falta dos seus abraços,
Dos seus beijos e do seu mau humor.

Obrigado por me ajudares a perceber
Que andar de avião para todo o lado, 
E só porque é barato, também pode ser
Controlado sem dificuldade: ir de um país
A outro para nos emborracharmos?

Obrigado por me ajudares
A passar mais tempo com os meu filhos,
Que raramente me viam,
E assim cresciam tão estranhamente.

Obrigado por me confirmares
O quão dependentes da China estamos,
E como uma ditadura, financiada por democracias,
Investe na militarização, oprime o seu povo,
Em especial as minorias, e nós, cabisbaixos,
Parecemos cada vez mais resignados 
A essa realidade 'big brother', que em breve
Será a nossa realidade senão reagirmos...

Obrigado, talvez porque irás dar uma
Ajudinha a livrarmo-nos de alguns
Lideres indignos, imorais e  tão
Perigosos como o Hitler,
Mesmo que eleitos democraticamente

Também obrigado por mostrares à Europa
Como andam a dormir os seus líderes,
Entretidos em conversa de cacaracá
Enquanto algumas multinacionais
Conseguem pagar menos impostos
Do que a maioria do seus nativos;
Ou enquanto refugiados são desprezados;
Ou enquanto o seu próprio povo
Se radicaliza, se nacionaliza e envelhece;
Ou enquanto somos manipulados,
Outros pagos, pela Rússia;
Ou enquanto nos desmoronamos
Mas teimamos em seguir os protocolos,
E marchar ao ritmo do cinismo,
Da regra rígida e pérfida, enquanto
O comboio do progresso já passou
 Por nós há algum tempo atrás, e nós
Já só somos uma relíquia encarquilhada,
E entalada por uns poucos dos últimos
Aderentes, de que pouco acautelamos.

Obrigado por nos permitires,
Uma vez mais e depois de salvarmos
Os bancos, ter de salvar os empresários;
Uns sem dinheiro nos bolsos, 
Outros com muito dinheiro ‘offshore’,
E que pedem ajuda em simultâneo.

Obrigado por mostrares como os governantes
Brincam com coisas sérias, para depois
Se comportarem como generais,
Mandando a infantaria -médicos, enfermeiros 
Polícias e bombeiros-
Salvarem o povo, mesmo sem terem o
Material, as camas, os hospitais
(pelo menos irão ter estádios)
Enfim as condições que há tantos anos pedem,
E depois nos brindam com uma lista
Do material que não falta, não faltou...

Obrigado por mostrares como os velhos,
(como os fracos, os sem abrigo ou os pobres)
São os primeiros a tombar,
Depois de uma vida a contribuir
Para um sistema que já não
Consegue retribuir, sequer, com amor,
Senão, por vezes, com uma decisão
Pragmática.
Pragmática.

Obrigado pela lição, mesmo
Que seja a mais cara de sempre.

P.S. também não se esqueçam de fazer um like no Facebook.

15/03/2020

OS REFUGIADOS ÀS PORTAS DA EUROPA...

Quase como se estivessem às portas do inferno, de onde fugiram, outra vez!
Só posso afirmar que estou amargurado por viver numa europa cada vez mais egoísta, atabalhoada em assuntos que não sabe, por falta de estadistas e visionários, por onde lhe pegar, e em claro e disfuncional desmoronamento. Que há forças externas que têm interesse nisso não há dúvida alguma; que as há internamente também não. E assim seguimos, episódio atrás de episódio, um drama mal escrito, e intrepretado por actores amadores mas vaidosos. O mundo clama por liderança, por inteligência, por paz, e nós, aqui numa europa com tudo para ser um exemplo, a assistir impávidos e serenos ao acto final de uma tragicomédia quando poderia ser um momento de gloriosa mudança para um mundo melhor.
Como sempre ‘it’s the economy stupid!’ mas:
Não haverá, nunca, crescimento económico que o mereça;
Não haverá, nunca, empresa e empresário que o mereçam;
Não haverá, nunca, ditadura que o mereça -facto bem comprovado- e que se torne democracia e mais respeitadora dos direitos humanos;
Não haverá, nunca, uma sociedade justa e igual;
E não acabará, nunca, o despedício e a fome.
E ver, na Grécia, a europa a sucumbir à sua imbecilidade, e a tratar os refugiados como uma criança de 4 anos que, naturalmente, não gosta, ainda, de partilhar os seus brinquedos, é muito triste e aterrador: se eles não puderem contar com o apoio da europa o que é que lhes resta?
Muito mais triste do que ver os lideres europeus do pós-brexit a continuar a falar em inglês para a imprensa, e para inglês ver, presumo.
Vamos acabar por passar o resto das nossas vidas a pagar para os bancos não irem à falência sem nunca sermos donos deles, e a contribuir para a manutenção da economia quando ela está em crise mas sem que ela partilhe com a sociedade quando dá lucros avultados, que obviamente serão só partilhados com os patrões e investidores. E ainda lhes continuamos a proporcionar off-shores para esconderem as ‘maldades’ inocentes, infinitamente.
Por último, o mundo acorda para o corona vírus, e parece que não sabe como aqui chegou, muito menos como vai sair daqui, e se vai tudo voltar a ser como dantes. A História dá-nos lições, impares e gratuitas (mesmo as que custaram muito dinheiro e muitas vidas humanas!) e só não as aprendemos porque não queremos (também porque há quem não queira que aprendamos, é verdade, e as tentem manter no baú do esquecimento).

03/03/2020

INDIA’S POOR RECORD

In police brutality, and humanity by the way, is appalling and shocking. The recent police brutality against Indian muslims is, again, showing that it is brutality as usual, and without a hint of shame: from the police and from the government. Unfortunately, this pattern is well established around the world.
I just want, after so many years without writing in my blog, to say that I AM ASHAMED of the status of world affairs, injustice, poverty, pollution and so on. I am without words to describe how sad and ashamed I am. This state of affairs can’t go on!