11/11/2020

PSICOLOGIA PRECISA-SE

Está confirmado (há muito, infelizmente, que já o sabemos e sentimos) que os governantes e políticos de todos os quadrantes não têm qualquer empatia com o zé-povinho e todas as suas dificuldades. Nem o disfarçam -vá lá, nas campanhas eleitorais sacrificam-se e ajoelham-se em modo pedinte. Debitam dados e contra-dados como se estivessem a falar de números ou tivessem só eles o monopólio da razão e com a única preocupação de contrapôr, ou os jornalistas ou a oposição. Não falam de medidas essenciais para o bem-estar de um povo, nem são claros e honestos quando erram.

A psicologia, não no modo engodo como é usada para vender/promover tudo o que não é essencial, é fundamental para uma comunicação sábia e serena, objectiva e primordial. Os partidos políticos precisam de ter aconselhamento psicológico urgentemente. E também para perceberem que estão a lidar com seres humanos, não com votantes que só interessam -e são ressuscitados- a cada eleição, e que estes têm sentimentos, famílias, problemas, dificuldades, saúde mental e corporal...

O mesmo se aplica ao jornalismo.

E se há televisão pública, ela deveria liderar -não em audiências- na prestação de um serviço imparcial, sereno, exemplar, e esquecer o sensacionalismo -poderiam começar com a música-genérico do Telejornal: quem quer ouvir um som que causa mais stress do que curiosidade. Usem uma música suave, calma... e mais do que nunca agora com a pandemia. Informem com contenção e cuidado no uso do palavreado. Sejam carinhosos, e cuidadosos; nós é que pagamos! 


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