24/04/2020

RUI PINTO E A JUSTIÇA À PORTUGUESA

Ainda não escrevi, aqui, sobre Rui Pinto, mas foi por falta de tempo não de vontade.
Apesar dos métodos, ele merecia que o povo português tivesse saído para a rua e exigido a sua liberdade; poucos o fizeram antes do 25 de Abril, muitos menos em 2019. Não sou conhecido, famoso, ou vaidoso. Mas sou coerente.
Rui Pinto merecia ser tratado com mais respeito, apesar do que está acusado. E nunca, nunca, deveria ter sido preso preventivamente. Prisão domiciliária sem acesso à internet? Sim, bastaria!
Onde está o senhor Paulo Gonçalves e a sua e-toupeira?
Onde está o senhor Ricardo Salgado?
Fico-me só por estes dois exemplos, que são tão díspares quanto abrangentes do quão má e injusta é a justiça portuguesa: há mais carteiristas nas cadeias portuguesas do que corruptos; há mais victímas de violência doméstica do que agressores condenados; e há mais gente à espera da justiça que nunca chegou do que justiça feita.
Há tantos crimes arquivados, que arquivar um em troca de ajuda preciosa à justiça e às finanças públicas seria de elementar justiça, não? 
Também poderiam deixá-lo prescrever, matéria em que somos especialistas.
Se eu fosse 1º Ministro já lhe tinha dado emprego! 

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