Sempre ouvi os governantes, em contramão com o sentimento popular, a fazerem afirmações pela positiva -como que a incentivar a moral do povo- quando tudo estava de bradar aos céus. Mas de há uns tempos para cá o ‘disco’ começou a tocar melodia menos inspiradora, e ontem, ainda estou incrédulo, ouvi o 1º Ministro a dizer que o caminho vai ser penoso. No mesmo noticiário também ouvi um comissário europeu a dizer ‘the future looks bright’.
Também não percebo porque tem o exército, e as forças de segurança, mais prioridade para a vacinação do que boa parte das pessoas com mais de 65 anos; supostamente esta gente deveria estar apta e em boa forma física. E os professores, porque não estão já na primeira vacinação também?
Mais do que a demonstrar a perigosidade de um vírus, o que se passa é a constatação do que se andou a varrer para debaixo do tapete durante décadas a fio nos meios: empresariais, medicinais, sociais, criminais, educacionais... relativo às questões salariais/laborais, de saúde pública e pessoal, de protecção dos indefesos, de justiça, de educação visionária...
Esta não é a prova do algodão, é a prova do mal. Que se fez. Que se faz ainda. Maldade!
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