09/12/2022

O PLANETA É REDONDO,

e tal como uma bola de futebol, muito machucado de tanto chutado (para canto)!

E cada vez mais não interessa se vivemos em democracia ou em ditadura, tais são os sofrimentos que sofremos:

ou às mãos de um capitalismo inumano, poluidor e insensível às emoções e aos direitos humanos; ou às mãos de ditadores opressores, que emprisionam, até mesmo matam, o seu povo em nome de um pressuposto falso, e que, infelizmente proliferam cada vez mais. E do lado do capitalismo, além de termos políticos cada vez mais a soldo das multinacionais e outros poderes económicos menores, temos multinacionais que se comportam como monstros, autofágicos sem dúvida, e que se vêm acima das leis e da humanidade, não hesitando em a explorar, e vergar, como se fazia no tempo da escravatura. E tanta vida se perdeu a lutar: em guerras pelo estado democrático; em greves para a melhoria das condições de trabalho -dignas de humanos, que não são máquinas, e que têm famílias- em manifestações pelos direitos humanos, pela igualdade e pela justiça. E nada parece ter chegado ao que seria de esperar: humanos mais amigos, apesar de separados por fronteiras burocráticas e antiquadas; igualdade de género no que quer que seja; o fim da fome e da pobreza; a poluição controlada e cobrada; a interajuda espontânea em casos de catástrofes e calamidades, como é de esperar de humanos que se consideram humanos; uma frente comum e unida para erradicar as ditaduras e as oligarquias, baseadas no principio de ‘business as usual not unless’... se respeitam os direitos humanos, há eleições livres e democráticas... Poderia levar tempo a chegarmos à harmonia terrestre, que incluísse animais e natureza também, mas nunca deveríamos comprometer os valores maiores da humanidade por negociatas e por lucros sangrentos!!

MARCELO, NÃO CONFUNDIR COM MORCELA; E COSTA, NÃO CONFUNDIR COM COSTAS

O primeiro, e nunca é demais repetir, vai dar palestras fora de casa sobre os direitos humanos -felizmente o palácio de Belém não tem telhados de vidro- quando Portugal não é exemplo nenhum: nem com os emigrantes, nem com os ciganos, e muito menos com as mulheres portuguesas vitimas de violência doméstica há décadas e com um rasto de mortes que já nos deveria ter enchido de vergonha e agido em conformidade (mas como as sobras salazarentas da sabedoria popular continuam a fazer escola -entre marido e mulher não metas a colher...).

O segundo, diz que vai apoiar a seleção -onde boa parte dos jogadores são milionários, ou a caminho disso- mas também não quer nada com a pobreza, com o atraso crónico do pais relativamente ao resto da europa, e com as dificuldades crescentes da grande maioria da população em pagar as contas de eletricidade, de arrendamento de casa e de telecomunicações mais caras da europa, ou poder alimentar-se condignamente face ao galopante aumento de preços e inflação. Mas isto não é nada de novo aqui na parvónia lusitana. 

E Marcelo continua a falar mais rápido do que a pensar. 

E Costa continua a servir-se primeiro, ou não fosse ele o primeiro-ministro mais chico-esperto que alguma vez mais favoreceu o PS em detrimento de Portugal, e sem qualquer pejo. Agora, aguarda com a sua paciência de anjo, um benevolente tacho europeu, ele que tão bem serviu a europa como deveria ter servido Portugal... e que eu saiba, ninguém o obrigou a ir para a política ou para governante!!

08/12/2022

OS SABUJOS SUJOS

O mundo está cheio de sabujos que, ferozmente subservientes, causam a maior dor aos seus compatriotas e ajudam, assim, os ditadores a sobreviver à sua natural tendência para a não existência por longos períodos; muito para além do limite da resistência humana. Assim, primeiro por razões ideológicas retorcidas, e depois por razões de sobrevivência e enriquecimento pessoal, resultam em tanto mal e tanta mortandade, e a uma escala cada vez mais global.

E quando o melhor antídoto, os países democráticos, estão corrompidos e manipulados pela banca e pelas multinacionais, cada vez mais parecidas, em metodologia de opressão e submissão com os seus ‘presumíveis opostos’, então caminhamos a passos largos para o abismo humano, emocional e existencial. E tudo sob a supervisão de governos cada vez mais senis, invejosos, avarentos e sem qualquer visão ou união: a receita propícia ao genocídio total, mas racional, da humanidade e de toda a bondade que, apesar de tudo ainda sobrevive aqui e ali!