Os grandes problemas deste nosso país são a sua pequenez intelectual, a falta de civilidade, e a falta de exigência popular.
O senhor primeiro-ministro despediu-se, e lá terá as suas razões -supostamente de ética mas que durante a sua governação pareceu não ter, infelizmente.
O país está, por isso, outra vez no calvário -a dificuldade para de lá sair é centenária!
As notícias até seriam boas não fosse o facto de não haver alternativa melhor, pelo menos ao nível do maior partido da oposição -que parece condenado à travessia não de um mas de vários desertos tal a aridez de ideias que por lá deambulam desde que Rio foi obrigado a aviar as malas. Este era, de longe, o único político que poderia alternar com Costa, mas Costa desprezou-o -aqui a ética partidária falou mais alto que a ética nacional- quando este lhe ofereceu a possibilidade de trabalharam juntos em prole do interesse maior nacional; a Costa apenas lhe convinha o interesse menor partidário e eleitoralista que, convenhamos, exige menos esforço e mais compadrio.
Agora vamos para eleições, e daí nada de bom advirá: porque os tempos são de adversidade, e por aí deverão continuar no médio prazo; porque não há alternativa credível na pessoa de Montenegro; porque o mediático presidente da republica vai pender para o lado mais fácil em vez de pressionar uma solução governativa ao PS com a inclusão de alguns independentes idóneos e competentes para pastas tão importantes como a da Saúde e PRR, TAP e Habitação, passando a mensagem que a impunidade não será compensada e que o interesse nacional é inegociável, atribuindo o ónus da questão ao partido que a criou. E alimentou!
Juízo, senhores, e honradez!
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