Por este meu país abaixo e acima, quantos milhões serão hoje recolhidos, livre de impostos, pela Igreja? E onde serão gastos? Em foguetório disso tenho a certeza, acordando bebés, incomodando velhos, gozando com os doentes e assustando toda a vida selvagem.
Neste país, que marca passo num compasso de espera, a redenção poderia começar na governação: que sempre se governou bem mas não governa bem desde... há demasiado tempo!
Nem o Dom Sebastião quer voltar, por isso não se deixou encontrar!
O povo deita folhas e flores ao chão, e espera, resignado, a entrada da cruz. Lá dentro, onde no inverno impera o frio e a desolação, a cruz fica aprisionada algures, enquanto os envelopes sem direção saem atrás das sinetas que não se calam a caminho doutra residência nas redondezas.
Valha-nos a paciência!
E valha-lhes a fé!
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