O senhor primeiro-ministro António Costa, com o seu longo currículo politico-governativo, provavelmente o mais longo de todos em cargos que perpassam vários primeiros-ministros e governos, poderia ser um ás da governação. Mas não é! É, isso sim, um especialista de gincana e de contorcionismos políticos, servindo o partido mas não o país. E é com angústia que escrevo: a de ver políticos a falarem uns com os outros como se fossem alunos da primária, em que cada um tenta inventar a história mais impressionante para sobressair dos outros. Pois esquecem-se, estes servidores, de que quando se pede ao cidadão que respeite o Parlamento, a Assembleia da República, os órgãos do poder, eles são quem mais desrespeitam essas mesmas instituições que deveriam servir competente e idoneamente. Mas não só, o povo também; pois que quando se achincalham uns aos outros, e se riem uns dos outros, e também gozam uns com os outros como se estivessem num boteco qualquer, é do povo que eles escarnecem, fazem pouco. E o povo, a bem ou a mal, é quem menos ordena e mais paga as contas de sumir; tão a jeito do político e do governante de rompante! E como se alguém lhes tivesse pedido para servirem o país -o que é falso, claro! Eu nunca pedi, só voto! Ninguém é obrigado a ser candidato, mas quem se voluntaria deveria fazê-lo com retidão e honradez!
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