09/12/2022

O PLANETA É REDONDO,

e tal como uma bola de futebol, muito machucado de tanto chutado (para canto)!

E cada vez mais não interessa se vivemos em democracia ou em ditadura, tais são os sofrimentos que sofremos:

ou às mãos de um capitalismo inumano, poluidor e insensível às emoções e aos direitos humanos; ou às mãos de ditadores opressores, que emprisionam, até mesmo matam, o seu povo em nome de um pressuposto falso, e que, infelizmente proliferam cada vez mais. E do lado do capitalismo, além de termos políticos cada vez mais a soldo das multinacionais e outros poderes económicos menores, temos multinacionais que se comportam como monstros, autofágicos sem dúvida, e que se vêm acima das leis e da humanidade, não hesitando em a explorar, e vergar, como se fazia no tempo da escravatura. E tanta vida se perdeu a lutar: em guerras pelo estado democrático; em greves para a melhoria das condições de trabalho -dignas de humanos, que não são máquinas, e que têm famílias- em manifestações pelos direitos humanos, pela igualdade e pela justiça. E nada parece ter chegado ao que seria de esperar: humanos mais amigos, apesar de separados por fronteiras burocráticas e antiquadas; igualdade de género no que quer que seja; o fim da fome e da pobreza; a poluição controlada e cobrada; a interajuda espontânea em casos de catástrofes e calamidades, como é de esperar de humanos que se consideram humanos; uma frente comum e unida para erradicar as ditaduras e as oligarquias, baseadas no principio de ‘business as usual not unless’... se respeitam os direitos humanos, há eleições livres e democráticas... Poderia levar tempo a chegarmos à harmonia terrestre, que incluísse animais e natureza também, mas nunca deveríamos comprometer os valores maiores da humanidade por negociatas e por lucros sangrentos!!

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