09/12/2022

MARCELO, NÃO CONFUNDIR COM MORCELA; E COSTA, NÃO CONFUNDIR COM COSTAS

O primeiro, e nunca é demais repetir, vai dar palestras fora de casa sobre os direitos humanos -felizmente o palácio de Belém não tem telhados de vidro- quando Portugal não é exemplo nenhum: nem com os emigrantes, nem com os ciganos, e muito menos com as mulheres portuguesas vitimas de violência doméstica há décadas e com um rasto de mortes que já nos deveria ter enchido de vergonha e agido em conformidade (mas como as sobras salazarentas da sabedoria popular continuam a fazer escola -entre marido e mulher não metas a colher...).

O segundo, diz que vai apoiar a seleção -onde boa parte dos jogadores são milionários, ou a caminho disso- mas também não quer nada com a pobreza, com o atraso crónico do pais relativamente ao resto da europa, e com as dificuldades crescentes da grande maioria da população em pagar as contas de eletricidade, de arrendamento de casa e de telecomunicações mais caras da europa, ou poder alimentar-se condignamente face ao galopante aumento de preços e inflação. Mas isto não é nada de novo aqui na parvónia lusitana. 

E Marcelo continua a falar mais rápido do que a pensar. 

E Costa continua a servir-se primeiro, ou não fosse ele o primeiro-ministro mais chico-esperto que alguma vez mais favoreceu o PS em detrimento de Portugal, e sem qualquer pejo. Agora, aguarda com a sua paciência de anjo, um benevolente tacho europeu, ele que tão bem serviu a europa como deveria ter servido Portugal... e que eu saiba, ninguém o obrigou a ir para a política ou para governante!!

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